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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dicas para se dar bem no SPAECE-2010

Se liga educando da EEEP, dicas primordiais, para se sair bem no SPAECE-2010.
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto.
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim.
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes.
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas.
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar.
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor.
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão.
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente.
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão.
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu.
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa.
12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva.
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais.
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto.
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta.
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem.
17. O autor defende ideias e você deve percebê-las.
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.Ex.: Ele morreu de fome.de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele").Ex.: Ele morreu faminto.faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si.
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.

domingo, 31 de outubro de 2010

RODA DE LEITURA EM AÇÃO!

Quanto mais cedo a leitura e a escrita entrar na vida dos adolescentes, maiores as chan­ces de ele gostar de ler. Pensando nisso o professor de língua portuguesa dos 1º anos, Edivaldo Araújo Júnior, da EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, propicia mensalmente “Rodas de leitura ”, na oportunidade os educandos são encaminhados a um ambiente, bem favorável a leitura.
A leitura realizada pelos os educandos, carrega em si a chance de viver vidas mil, em apenas algumas horas. E tem ainda finalidades práticas, como ampliar a compreensão de mundo, permitir a aquisição de conhecimentos, aprimorar a capacidade de expressão, reduzir os batimentos cardíacos, diminuir a ansiedade e aumentar a libido.
A leitura pode ser aquela companheira inseparável. Podemos simplesmente ler nomes de lojas enquanto andamos pela rua, ler fachadas de prédios, ler o olhar das pessoas, ler a agitação do dia-a-dia. Você pode nem se dar conta disso, mas você está lendo nas 24 horas do seu dia. Mas se tratando de leitura textual, é possível dizer que o texto é o mais interativo dos objetos, principalmente o livro. Você pode avançar, recuar, folhear, anotar e tudo isso com comodidade e rapidez, esteja você onde estiver. No ônibus ou na sala de espera de um dentista.
Ler, ler e ler, pode ser um prazer a partir do momento em que descobre-se a beleza de poder adentrar em mundos diferentes como um passe de mágica, deixando um pé no mundo real e o outro no mundo da ficção. Leia você também, para se tornar mais um contemplado das muitas viagens sem sair do lugar.

O ESCRITOR NO ÂMBITO ESCOLAR!


No dia 25 de Outubro a EEEP MONSENHOR EXPEDITO DA SILVEIRA DE SOUSA, através do Projeto de Leitura e Escrita: Aprendendo a ler com prazer e escrever bem por saber, de autoria do professor língua portuguesa dos 1º anos, Edivaldo Araújo Júnior, recebeu a visita ilustre do escritor camocimense “ Raimundo Bento Sotero” , o mesmo que por muitas vezes, já foi agraciado com várias premiações em nosso país. Essa visita foi uma ação do referido projeto, que tem como objetivo, incentivar o hábito de leitura, enriquecimento do vocabulário dos educandos e assim servindo de subsidio aos mesmos, para que possam escrever corretamente um texto/frase. A palestra teve como temática principal “Leitura e Escrita”, a mesma foi bem contagiante, chegando a envolver todos os presentes, na oportunidade o palestrante, falou um pouco da importância da leitura e ressaltou que a leitura é uma viagem ao desconhecido, levando você a vivenciar e se envolver com a história.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ler dá sono?

Muitas pessoas afirmam que “ler dá sono”, você acredita nessa mentira? De tanto se falar e de se ouvir parece até mesmo que é verdade, mas não é! A leitura não tem capacidade de provocar sono. O que acontece é que a pessoa já está propensa a querer dormir ou já está sonolenta quando começa a ler. Há algumas pessoas que quando vão ler, já procuram uma forma de se acomodar para um possível “cochilo”: leem deitadas, apoiadas em travesseiros macios. Também é muito comum visualizar pessoas lendo depois do almoço e antes de dormir, justamente nos horários em que o sono virá com ou sem as páginas escritas do livro. A leitura deve ser feita em um ambiente agradável e não confortável! O modo como se lê também causa monotonia e cansaço nas vistas. Pausar a leitura constantemente, ficar fazendo menção de leitura com os lábios ou ruídos baixos com a garganta embalam o sono. Falta de atenção é outro fator chave que desestimula, pois vez ou outra o leitor precisa voltar em parágrafos já lidos! Durante a vida não aprendemos a ler livros, aprendemos a ler parágrafos, capítulos e no máximo algumas páginas. Contudo, sabemos que ler é imprescindível para nós, para a faculdade, para o trabalho, para as pessoas que convivem conosco, para termos formação, para formarmos outras pessoas. Alguns poucos passam horas lendo, enquanto a maioria suspira: Como gostaria de ler assim! Sim, podemos dizer que não gostamos, que dá sono, que não precisa de tanto. Mas quando vemos alguém próximo a nós, lendo horas sem parar, pensamos porque não temos a mesma capacidade! Mas a temos, o problema é que não usufruímos dela! Ler é uma decisão! Você já parou para pensar o que precisa para ler mais, para ler melhor? Um lugar diferente? Ler em voz alta? Explicar a alguém o que leu? Resolva isto primeiro: leia em um ambiente e horário que você não vá ter tendência ao sono! Comece com leituras mais breves, livros com poucas páginas e vá aumentando aos poucos e, com isso, acostumando a ler de modo diferente do que aprendeu! Não desista na primeira palavra estranha e esteja com um dicionário ao lado, afinal, como dizem: ninguém nasceu sabendo!

domingo, 19 de setembro de 2010

Projeto de Leitura e Escrita: Aprendendo a ler com prazer e escrever bem por saber!

Sabe-se que um dos principais problemas na educação da atualidade é a dificuldade que os
educandos têm de ler e produzir textos. Essa é uma reclamação constante não só pelos professores da disciplina Língua Portuguesa, mas de toda a categoria docente.
Pensando nisso, o professor de Língua Portuguesa dos 1 anos, Edivaldo Araújo Júnior, da EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, lança o Projeto: Aprendendo a ler com prazer e escrever bem por saber!
Esse projeto tem como público-alvo, todos os educandos dos 1 Anos, dos cursos de Enfermagem, Hospedagem e Informática, os mesmos utilizarão a biblioteca escolar, como uma potente ferramenta para o desenvolvimento, de sua autonomia intelectual e também do processo de ensino e aprendizagem. Por meio de livros, mas também de revistas, jornais e materiais multimídia.
Portanto, os seguintes aspectos devem nortear o trabalho do educador na biblioteca e que serão conduzidos dentro deste projeto:
1. Organizar o espaço e conhecimento dos materiais: Em um ambiente que convida os educandos dos 1º anos a descobrir, aprofundar e produzir através das leituras e pesquisas realizadas.
2. Difundir o uso da biblioteca dentro e fora da escola: Ressaltando que, não pode restringir-se a um papel meramente didático-pedagógico, ou seja, o de dar apoio para o programa dos professores. Há um eixo educativo que a biblioteca tem de seguir, mas sua configuração deve extrapolar esse limite, porque o eixo cultural é igualmente essencial. Isso significa discutir livros, formar círculos de leitores, reunir grupos de alunos.
3. Clube da Leitura: Ler, discutir e interpretar em momento extra-sala:
Livro Selecionado: “O Caçador de Pipas” – Khaled Hosseini
A obra será trabalhada com os educandos nas seguintes perspectivas:
* Leitura da capa e reflexão sobre a expectativa dos alunos.
* Criação de um texto curto sobre o que o aluno imagina que encontrará no livro.
Depois, a leitura da obra poderá ser contextualizada sob os seguintes parâmetros:
* O texto e o leitor
* O texto no contexto da comunidade
* O texto no contexto da mídia
* O texto no contexto de diferentes artes.

Após a leitura sugere-se que cada aluno avalie o livro quanto ao texto e a sua influência no modo de pensar do leitor, analisando quais foram as ideias ou situações vivenciadas no livro que o surpreenderam ou trouxeram alguma novidade. Toda leitura poderá ser motivadora de trabalhos criativos de livre escolha dos alunos, em qualquer gênero literário ou forma artística.

E o dinheiro público? Vai pra onde? CGU 2010!

Fonte: www.cgu.gov.br

sábado, 18 de setembro de 2010

Concurso de Desenho e Redação(CGU– Edição 2010)

Em 2010, a Controladoria-Geral da União (CGU) realiza a quarta edição do Concurso de Desenho e Redação. O tema é “Como será o futuro do Brasil com o dinheiro público bem aplicado?”. O objetivo é despertar nos estudantes o interesse pelo controle social, a ética e a cidadania por meio da promoção da reflexão e do debate desses temas no ambiente escolar.
O concurso desse ano será nacional, podendo participar alunos do ensino fundamental e médio, além do ensino de jovens e adultos (EJA). Serão premiados 33 alunos e 3 escolas. A inscrição será feita pela escola, que selecionará os melhores trabalhos de seus alunos e os enviará à CGU conforme o regulamento.

domingo, 5 de setembro de 2010

Gil Vicente: Poeta e ourives!

Gil Vicente (1465-1536) é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Há quem o identifique com o ourives, autor da Custódia de Belém, mestre da balança, e com o mestre de Retórica do rei Dom Manuel. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, actor e encenador. É frequentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já que também escreveu em castelhano - partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina.
A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída, ao questioná-la. Foi, o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.
O seu filho, Luís Vicente, na primeira compilação de todas as suas obras, classificou-as em autos e mistérios (de carácter sagrado e devocional) e em farsas, comédias e tragicomédias (de carácter profano). Contudo, qualquer classificação é redutora - de facto, basta pensar na Trilogia das Barcas para se verificar como elementos da farsa (as personagens que vão aparecendo, há pouco saídas deste mundo) se misturam com elementos alegóricos religiosos e místicos (o Bem e o Mal).
Gil Vicente retratou, com refinada comicidade, a sociedade portuguesa do século XVI, demonstrando uma capacidade acutilante de observação ao traçar o perfil psicológico das personagens. Crítico severo dos costumes, de acordo com a máxima que seria ditada por Molière ("Ridendo castigat mores" - rindo se castigam os costumes), Gil Vicente é também um dos mais importantes autores satíricos da língua portuguesa. Em 44 peças, usa grande quantidade de personagens extraídos do espectro social português da altura. É comum a presença de marinheiros, ciganos, camponeses, fadas e demônios e de referências – sempre com um lirismo nato – a dialetos e linguagens populares.
Entre suas obras estão Auto Pastoril Castelhano (1502) e Auto dos Reis Magos (1503), escritas para celebração natalina. Dentro deste contexto insere-se ainda o Auto da Sibila Cassandra (1513), que, embora até muito recentemente tenha sido visto como um prenúncio dos os ideais renascentistas em Portugal, retoma uma narrativa já presente na General Estória de Afonso X. Sua obra-prima é a trilogia de sátiras Auto da Barca do Inferno (1516), Auto da Barca do Purgatório (1518) e Auto da Barca da Glória (1519). Em 1523 escreve a Farsa de Inês Pereira.

domingo, 22 de agosto de 2010

O que é Substantivo?

Substantivo é a palavra que:

Quanto ao conteúdo: nomeia os seres, ações, qualidades, sensações, sentimentos etc.
Quanto à forma: é variável.
Quanto a sintaxe: é o núcleo das principais funções sintáticas, como sujeito e objeto.
Todos os substantivos aceitam artigos.
Veja abaixo:
Seres reais: casa, sol
Seres imaginários: fada, dragão
Ações: corrida, construção
Qualidades: beleza, palidez
Sensações: frio, arrepio
Sentimentos: medo, amor

Classificação do Substantivo

1. Próprio – Comum
* O substantivo próprio designa um ser entre outros da sua espécie:
* O substantivo comum designa a espécie:

2. Concreto – Abstrato
* Substantivo concreto designa os seres que têm, ou acreditamos que tenham, existência própria independente de outros seres.
* Substantivo abstrato designa sensações, estados, ações ou qualidades dos seres.

3. Simples – Composto
* O substantivo simples é formado por um só radical ou uma só palavra:
* O substantivo composto é formado por mais de um radical ou mais de um apalavra:

4. Primitivo – Derivado
* O substantivo primitivo
é formado por um radical que pode dar origem a outros:
* O substantivo derivado possui um único radical a que foram acrescidos afixos:

5. Coletivo
* O substantivo coletivo é o substantivo singular que designa vários seres de uma espécie.

Flexão do Substantivo

O substantivo flexiona-se em gênero e número.
* Flexão de gênero
Em português, há apenas dois gêneros, que agrupam todos os substantivos: gênero masculino e gênero feminino.
Em geral, é masculino o substantivo que admite o artigo o, e é feminino, o que admite o artigo a.

Obs 1: Os substantivos que possuem duas formas para indicar o gênero, uma para o masculino outra para o feminino, são chamados de biformes.

Obs 2: Os substantivos que possuem uma só forma para indicar os dois gêneros chama-se uniformes.

* Substantivo biforme
A formação do feminino pode ser feita em maneiras diferentes.
Formação por meio de morfemas (desinências e sufixos):
Terminação o - Troca por a: garoto-garota
Terminação e - Troca por a: elefante-elefanta
Terminação e,a - Troca por essa, esa, isa: sacerdote-sacerdotisa
Terminação ês,or,z,s,l - Acréscimo de a: francês-francesa.
Terminação ão - Terminação por ã: cidadão-cidadã

Formação e alteração de radicais

Os substantivos que mudam de gênero por meio de outra palavra (ou de outro radical) podem ser chamadas de heterônimos.
* Substantivo uniforme: Possui uma só forma para o masculino e feminino.
Há três tipos:
01. Sobrecomum: é o substantivo que apresenta um só gênero para indicar seres do sexo masculino e seres do sexo feminino.

02. Comum-de-dois:
é o substantivo que apresenta uma só forma para o masculino e para o feminino e faz indicação de gênero com o auxilio de artigo, adjetivo, pronome adjetivo ou outras formas adjetivas.

03. Epiceno: é o substantivo que designa animais ou insetos e não varia de gênero.
Para se explicar o sexo do animal, indica-se o masculino e o feminino com o auxílio dos adjetivos macho fêmea.

Gênero do significado
Alguns substantivos são masculinos ou femininos, conforme o sentido em que se achem empregados.

Flexão de número
Número é a particularidade que os substantivos tem de indicar um ou mais seres ou coisas. Os substantivos podem se apresentar na forma do singular o do plural.

* Singular refere-se a um ser ou grupo de seres.

* Plural: indica mais de um ser ou grupo de seres.

Grau do Substantivo
Além da forma verbal usual, que poderíamos chamar de grau normal, alguns substantivos podem apresentar o grau diminutivo e o grau aumentativo, para representar uma relação de tamanho ou para expressar outras ideias, como a afetividade.
O grau pode ser indicado por meio de sufixos ou de palavras que acompanham o substantivo.

Forma Sintética: é o processo de indicação de grau por meio da derivação sufixal.

Principais sufixos usados na formação sintética de aumentativos e diminutivos:
Aumentativo: ão, alhão, arão, zão, zarrão, aço, aça, anca, anzil, aréu, arra, ázio, ona, orra, uca.
Diminutivo: acho, eco, ejo, ela, ete, iço, inho, inha, im, isco, ola, ote, ucho.

domingo, 8 de agosto de 2010

O que é um conto?

CONTO – História completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto.Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em consequência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade.O conto se semelha a uma tela em que se fixasse o ápice de uma situação humana.
ESTRUTURA - É essencialmente objetivo, e horizontal. Foge do imaginário para a realidade viva, presente, concreta. Divagações são escusadas. Breve história. Todas as palavras hão de ser suficientes e necessárias e devem convergir para o mesmo alvo. O dado imaginativo se sobrepõe ao dado observado. A imaginação, necessariamente presente, é que vai conferir à obra o caráter estético. Jamais se perde no vago. Prende –se à realidade concreta. Daí nasce o realismo, a semelhança com a vida.
LINGUAGEM – Objetiva, utiliza metáforas de imediata compreensão para o leitor, despe –se de abstrações e da preocupação com o rebuscamento. O conto desconhece alçapões subterrâneos ou segundas intenções. Os fatos devem estar presentes e predominantes. Ação antes da intenção.Dentre os componentes da linguagem do conto, o dialógo é o mais importante de todos. Está em primeiro lugar, por dramático, deve ser tanto quanto possível dialogado.Os conflitos, os dramas residem na fala das pessoas, nas palavras ditas, não no resto. Sem diálogos não há discórdia, desavença ou mal – entendido e, sem isso, não há conflito e nem ação.As palavras como signos de sentimentos, de ideias, emoções, podem construir ou destruir. Sem diálogo torna –se impossível qualquer forma completa de comunicação. A música e a dança transmitem parcialmente tudo o que o homem sente ou pensa. O meio ideal de comunicação é a palavra, sobretudo na forma de diálogo.O diálogo é a base expressiva do conto: diálogo direto, indireto e interior.No conto, predomina o diálogo direto que permite uma comunicação imediata entre o leitor e a narrativa.Se usado diálogo indireto em excesso, o conto falha ou é de estreante.Diálogo interior: trata –se de um requintado expediente formal, de complexo e difícil manuseio.Outro expediente linguístico é a narração, que deve aparecer em quantidade reduzida, proporcional ao diálogo.Os escritores neófitos ou inexperientes usam e abusam da narração, por ser um recurso fácil, que prescinde das exigências próprias do diálogo. É um recurso que tende a zero no conto.A descrição ocupa semelhante lugar na estrutura do conto. Está fora de cogitação o desenho acabado das figuras. Ao contrário, o conto não se preocupa em erguer um retrato completo das personagens, mas centram –se nos conflitos entre as personagens.A descrição da natureza, ou do ambiente, ocupa ainda mais modesto, pois o drama expresso pelo diálogo, dispensa o cenário. O drama mora nas pessoas, não nas coisas e nem na roupagem.A descrição completa-se com 2 ou 3 notas singelas, apenas para situar o conflito no espaço.
TRAMA - Linear, objetiva. A cronologia do conto é a relógio, de modo que o leitor vê os fatos se sucederem numa continuidade semelhante à vida real.O conto, ao começar, já está próximo do epílogo. A precipitação domina o conto desde a primeira linha.No conto, a ação caminha claramente à frente. Todavia, como na vida real, que pretende espelhar, de um momento para o outro deflagra o estopim e o drama explode imprevistamente. A grande força do conto e o calvário dos contistas consiste no jogo narrativo para prender o interesse do leitor até desenlace, que é, regra geral, um enigma.O final enigmático deve surpreender o leitor, deixar – lhe uma semente de meditação ou de pasmo perante a nova situação conhecida.Casos há em que o enigma vem diluindo no decorrer do conto. Neste caso ele se aproxima da crônica ou corresponde a episódio de romance.
FOCO NARRATIVO – 1ª e 3ª pessoa. O conto transmite uma única impressão ao leitor.Começo e epílogo: O epílogo do conto é o clímax da história. Enigmático por excelência, deve surpreender o leitor.O contista deve estar preocupado com o começo, pois das primeiras linhas, depende o todo o conto.O começo está próximo do fim. E o contista não pode perder tempo com delongas que enfastiam o leitor, interessado no âmago da história.O início é a grande escolha. O contista deve saber como começar, o romancista.A posição do leitor diante do conto é de quem deseja, às pressas, desentediar – se. Ele procura no conto o desenfado e o deslumbramento perante o talento que coloca em reduzidas páginas tanta humanidade em chama.O contista sacrifica tudo quanto possa perturbar a ideia de completude e unidade.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

DIA NACIONAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

Amor é acreditar na mudança!
O amor é inevitável, ao primeiro encontro, ao primeiro contato, ao primeiro olhar, ao primeiro gostar. Não me recordo ao certo, o dia em que descobri essa verdadeira paixão, que me impulsionou a crescer como ser, que acredita que a Língua Portuguesa, pode modificar pensamentos e ascender em mentes descrentes, o sonho de ser instrutora e dominadora de uma língua, onde erros, falhas, tropeços e deslizes são frequentes.
Do que seríamos de nós sem a Língua Portuguesa? Essa língua que traz em sua raiz histórica, a união de povos, que tornaram nossa língua tão diferente. Nossa amável Língua Portuguesa, é esquecida em conversas comuns, reuniões importantes, quem diria que hoje 10 de junho, seria uma data tão importante e ao mesmo tempo, tão esquecida por muitos brasileiros.
Valorizar a nossa língua é amar a nós mesmos, é acreditar no encontro e na façanha da realização de tornar a Língua Portuguesa acessível e compreensível, para todo o povo brasileiro. Nossa identidade lingüística merece valorização, pois é melhor nos doarmos e acreditarmos em nossa própria língua, do que sofrermos a angústia interminável da falta de conhecimento.

Jéssica Alves da Silva
1º Ano Hospedagem

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Clarice Lispector?

Quando seus pais viajavam para o Brasil, como imigrantes vindos da Ucrânia, Clarice Lispector nasceu, num navio. Chegou a Maceió com dois meses de idade, com seus pais e duas irmãs. Em 1924 a família mudou-se para o Recife, e Clarice passou a freqüentar o grupo escolar João Barbalho. Aos oito anos, perdeu a mãe. Três anos depois, transferiu-se com seu pai e suas irmãs para o Rio de Janeiro.
Em 1939 Clarice Lispector ingressou na faculdade de direito, formando-se em 1943. Trabalhou como redatora para a Agência Nacional e como jornalista no jornal "A Noite". Casou-se em 1943 com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem viveria muitos anos fora do Brasil. O casal teve dois filhos, Pedro e Paulo, este último afilhado do escritor Érico Veríssimo.
Seu primeiro romance foi publicado em 1944, "Perto do Coração Selvagem". No ano seguinte a escritora ganhou o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras. Dois anos depois publicou "O Lustre".
Em 1954 saiu a primeira edição francesa de "Perto do Coração Selvagem", com capa ilustrada por Henri Matisse. Em 1956, Clarice Lispector escreveu o romance "A Maçã no Escuro" e começou a colaborar com a Revista Senhor, publicando contos.
Separada de seu marido, radicou-se no Rio de Janeiro. Em 1960 publicou seu primeiro livro de contos, "Laços de Família", seguido de "A Legião Estrangeira" e de "A Paixão Segundo G. H.", considerado um marco na literatura brasileira.
Em 1967 Clarice Lispector feriu-se gravemente num incêndio em sua casa, provocado por um cigarro. Sua carreira literária prosseguiu com os contos infantis de "A Mulher que matou os Peixes", "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres" e "Felicidade Clandestina".
Nos anos 1970 Clarice Lispector ainda publicou "Água Viva", "A Imitação da Rosa", "Via Crucis do Corpo" e "Onde Estivestes de Noite?". Reconhecida pelo público e pela crítica, em 1976 recebeu o prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra.

Há momento

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraça-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
É baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
Quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O que são variedades linguisticas?

Nos dias 25,26 e 27 de maio de 2010, foi realizado na EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, sob a orientação do professor de Língua Portuguesa, Edivaldo Araújo Júnior, seminários sobre as variedades linguísticas existentes em nosso país, como as variedades Padrão, Não-Padrão, Dialetos Regionais e Gírias.
A linguagem é uma atividade de interação social, ou seja, é uma manifestação de competência comunicativa, definida como capacidade de manter a interação social mediante a produção e o entendimento de textos que funcionam comunicativamente.
Confira imagens dos seminários interativos sobre essas variedades linguisticas, trabalhadas em sala de aula.


domingo, 30 de maio de 2010

HIPÁLAGE NO DNA-2010

A hipálage é uma figura de linguagem que se caracteriza pelo desajustamento entre a função gramatical e a função lógica das palavras, quanto à semântica, de forma a criar uma transposição de sentidos. Uma das formas mais frequentes consiste na atribuição, a um substantivo, de uma qualidade que, em termos lógicos, pertence a outro. É um dos recursos estilísticos mais frequentes na obra de Paulo Coelho e Eça de Queirós, como em "Fumar um pensativo cigarro." Claro que quem está pensativo é o fumante, subentendido na frase. É frequente, nesta figura de estilo, que os adjetivos não se apresentem associados aos nomes a que estão ligados gramaticalmente, mas a outros, subentendidos conforme o contexto. Esta figura está intimamente ligada à alusão, à metonímia e à sinestesia e foi abundantemente utilizada no Classicismo, no Renascimento, no Barroco, mas também em movimentos historicamente mais recentes o "Realismo" de Eça de Queirós comprova-o, bem como diversos poemas de representantes do Simbolismo. Usa-se frequentemente em textos de apreciação crítica.
Questão Comentada:
Meu carro furou o pneu./ O pneu furou por outros motivos.

sábado, 1 de maio de 2010

Finalistas da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro

A preservação da floresta Amazônica, as memórias de um filho de ex-escravos e o trabalho dos cortadores de cana transformados em texto. A primeira edição de Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro reuniu poesias, pontos de vista e memórias vivas de seis milhões de alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas de todo o país. Cento e cinqüenta deles participaram da etapa final do programa em Brasília.
Foram 15 ganhadores na última etapa. Carolina Lopes, da 4ª série da Escola Benício Rodrigues Pena, em Boca do Acre, no Amazonas, não imaginava que chegaria tão longe. “Eram seis milhões de alunos”, espanta-se. Aos dez anos de idade, Carolina já revela em seu poema a preocupação com “o amanhã da floresta”, conforme denota o título do trabalho.
“Boca do Acre
Vive um contraste
Tem que crescer e progredir
Mas não pode se destruir
Algumas perguntas vou deixar
Rio Purus
Rio Acre
Vão Continuar a respirar?”
“Muita gente quis destacar as belezas do seu lugar, mas eu quis falar dos problemas, da sobrevivência do caboclo, do desmatamento. A vida não é só maravilhas”, resume Carolina.

No texto de Érika Fernandes, aluna da 7ª série da Escola Tiburtino Pena, as lembranças de um senhor de 107 anos, filho de ex-escravos, revelam, em primeira pessoa, as mudanças por que passaram a cidade mineira de Francisco Sá. “Negro naquela época não tinha vez; não podíamos estudar... O mundo para mim, hoje, cabe na palma da minha mão, o mundo ficou pequeno na minha cabeça de velho. Tudo é perto e fácil.”

Para Mariane Cheli de Oliveira, que estuda no 3º ano do ensino médio, em Tamboara, Paraná, falar do lugar onde vive – tema da olimpíada – era expressar em palavras a vida diária do pai, um cortador de cana. “Devido ao trabalho árduo e estafante, podemos chamá-los de cavaleiros da cana, pois levantam de madrugada, vestem suas armaduras e saem para a luta com a determinação de guerreiros.”
A determinação que diz ter aprendido com o pai leva Mariane a se dividir entre o trabalho como costureira industrial e a escola. Para escrever o artigo de opinião premiado, a menina estudou nos horários de almoço e nos finais de semana. “Com a professora que me recebia na casa dela até no domingo, eu aprendi a deixar a minha opinião clara no texto”, revela.

A olimpíada teve como tema O Lugar onde Vivo, desenvolvido em três gêneros textuais: poesia, pelos alunos de 4ª e 5ª séries do ensino fundamental; memória, pelos alunos de 7ª e 8ª séries; e artigo de opinião desenvolvido por estudantes de 1º , 2º e 3º anos do ensino médio.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

CRÔNICA

Uma crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.
CARACTERÍSTICAS
A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.

TIPOS DE CRÔNICA
Crônica Descritiva
Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados num espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.

Crônica Narrativa
Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).

Crônica Dissertativa
Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.

Crônica Narrativo-Descritiva
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.

Crônica Humorística
Apresenta uma visão irônica dos fatos apresentados.

Crônica Lírica
Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.

Crônica Poética
Apresenta versos poéticos em forma de crônica.

Crônica Jornalística
Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva ou política.
Crônica Histórica
Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Variedades Linguisticas?

Variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
Todas as variedades linguísticas são adequadas, desde que cumpram com eficiência o papel fundamental de uma língua, o de permitir a interação verbal entre as pessoas, isto é, a comunicação.
Apesar disso, uma dessas variedades, a norma culta ou norma padrão, tem maior prestígio social. É a variedade linguística ensinada na escola, ensinada na maior parte dos livros e revistas e também em textos científicos e didáticos, em alguns programas de televisão. As demais variedades, como a regional, a gíria ou calão , o jargão de grupos ou profissões (a linguagem dos policiais, dos jogadores de futebol, dos metaleiros, dos surfistas), são chamadas genericamente de dialeto popular ou linguagem popular.

segunda-feira, 29 de março de 2010

PREMIAÇÃO: O MELHOR DO ANO DE 2009

A cerimônia de entrega da 2ª edição do Prêmio “OS MELHORES DO ANO DE 2009” , iniciativa de CAMBOCY PRODUÇÕES E EVENTOS, comandada pelo jornalista Júlio César, foi realizada no Restaurante "Ponto 10", no último dia 27. Trata-se de um, dos maiores eventos do município de Camocim. Na oportunidade a instituição de Ensino – JR CURSOS - foi agraciado com um troféu e certificado de Destaque do Ano 2009, que foi resultante também do suor dispendido por todos os professores, funcionários e o núcleo gestor. É fruto, ainda, da consciência criativa e comprometida com os valores humanistas assentados na realidade da vida dos jovens e na realidade das expectativas municipais para um projeto de educação que responda aos princípios da empregabilidade, do empreendedorismo, do profissionalismo e da cultura. São esses também, valores fundamentais aos quais,a nossa instituição, procura dar respostas, afirmou o professor Júnior , no recebimento do prêmio.
PROF.JR

As diferenças nos usos de “A” e “Há”.

O uso de “A” e “HÁ”, ao contrário do que à primeira vista pode transparecer, traz dificuldades ao redator de textos, tanto jornalísticos, quanto ao de textos acadêmicos e/ou escolares.
Portanto, análise as frases abaixo:
Exemplo 01: “Há dois anos do lançamento, obras estão a todo vapor.”
Ao lermos a frase acima, sabemos que o lançamento está previsto para 2012, portanto o tempo é futuro, daí deveria ser usado, em lugar de “há”, a preposição “a”, pois esta indica tempo que ainda não transcorreu.
Corrigindo ficará: “A dois anos do lançamento, obras estão a todo vapor.”
Exemplo 02: “ Fiz visita a meus parentes que não via a tempos.”
Temos uma ação que foi realizada no passado e o verbo que acompanha “haver”, está no imperfeito.
Corrigindo ficará: "Fiz visita a meus parentes, que não via havia a tempos.”

Observação: Como se vê, são duas palavrinhas que podem dar enormes dores de cabeça, a quem não souber usá-las apropriadamanete.
PROF.JR

sexta-feira, 26 de março de 2010

ESCOLA PROFISSIONAL DE CAMOCIM PROTAGONIZA COMPROMISSO SOCIAL







A Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, através do seu “espírito empreendedor” e consciente do seu papel social, tem levado à outras instituições as suas práticas exitosas. Na última terça – feira, cerca de 25 jovens protagonistas estiveram presentes na Escola de Educação Integral Professora Isaura Freire, para mostrar diversas apresentações teatrais, com as mais belas fábulas que encantam ao público de todas idades. Na ocasião, foram contempladas as crianças daquela instituição que ficaram fascinadas com as estórias dramatizadas. As atividades, desenvolvidas pelo professor Edivaldo Araújo Júnior, responsável pela disciplina Língua Portuguesa nas turmas de 1º anos, buscam fazer um paralelo entre os valores vivenciados através da TESE (Tecnologia Empresarial Sócio Educacional – Filosofia de Gestão da Escola Profissional) e as morais das estórias dramatizadas.

EEEP Mons. Expedito da Silveira de Sousa - Camocim/CE

domingo, 14 de março de 2010

DICA DE LEITURA !

Para você que quer ler livros e precisa de dicas de leitura, semanalmente estarei postando a dica da semana.

Um texto inteligível não depende só de uma boa escrita. A partir deste argumento básico, “É Possível Facilitar a Leitura”, analisar diferentes exemplos de artigos, trechos de livros e outros trabalhos, para indicar os aspectos que melhoram ou dificultam sua compreensão. A premissa é de que, pelo menos do ângulo educativo, a escrita em língua portuguesa, costuma ser mais indutiva, do que informativa, causando estragos à leitura funcional.

DIA NACIONAL DA POESIA

Poesia não é só um texto que se divide em estrofes e versos. Poesia é uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos. O poema é a forma em que a poesia se expressa com a linguagem escrita. No poema, as palavras se combinam de uma forma especial:
"Muitas delas (as palavras) se combinam de tal forma que evidenciam terem sido selecionadas não só pelo seu significado, mas também pelo seu significante, com o intuito de sugerir formas, cores, odores, sons, criar imagens, etc. Isso é o que observamos quando lemos, vemos ou ouvimos, um poema. Além disso, das palavras emana uma espécie de melodia, um ritmo, decorrente da forma como o poema é composto." (CEREJA, 1995)
Através dessa definição podemos perceber que o dia da poesia é um dia para nos envolvermos com a natureza, com os sentimentos e sensações do mundo ao nosso redor. E claro, um dia para conhecermos mais a poesia de nosso país que é elogiada no mundo inteiro.

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana

quinta-feira, 11 de março de 2010

O que é "Literatura"?

Literatura pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos artísticos, o exercício da eloquência e da poesia, o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época, a carreira das letras.
A palavra Literatura vem do latim "litterae" que significa "letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística.

sábado, 6 de março de 2010

FÁBULA?

A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história. A fábula está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. Muitos provérbios populares vieram da moral contida nesta narrativa alegórica, como por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e “Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra e as formigas”. Portanto, sempre que redigir uma fábula lembre-se de ter um ensinamento em mente. Além disso, o diálogo deve estar presente, uma vez que trata-se de uma narrativa. Por ser exposta também oralmente, a fábula apresenta diversas versões de uma mesma história e, por este motivo, dá-se ênfase em um princípio ou outro, dependendo da intenção do escritor ou interlocutor. É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. É interessante, principalmente para os adolescentes, pois permite que eles sejam instruídos dentro de preceitos morais sem que percebam.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Erros básicos de português, podem custar caro.

Erros como escrever “nóis sabemos” ou “univercidade” em redações e testes de português complicam a vida de muitos universitários em seleções para estágio. Diante desse quadro, os selecionadores demonstram preocupação.
Levantamento feito pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) a pedido do G1 revelou que apenas 32% dos candidatos avaliados pelo núcleo, passaram no teste de português em 2009 – o equivalente a 12.577 estudantes de um total de 39.304.
O teste inclui 30 questões de ortografia. Para passar, o estudante pode errar até seis delas. Em 2009, apenas 5% dos estudantes acertaram todas as perguntas, outros 27% erraram de 11 a 29 questões e 41%, de sete a dez. Nenhum candidato errou o teste todo.
De acordo com Carmen Alonso, gerente de treinamento do Nube, os erros de português são vistos como falha na formação do candidato, pois o esperado por parte das empresas é que os estudantes tenham domínio do português e conhecimento de pelo menos um segundo idioma.Carmen ressalta que ter um bom português é importante para todos os candidatos, mesmo aqueles das áreas de exatas. “Não importa qual seja a área de atuação. Quando um engenheiro entra em uma empresa e apresenta um slide com erros de português, o erro colocará em dúvida a qualidade de seu trabalho."

MEC lança Olimpíada da Língua Portuguesa

Alunos de escolas públicas de todo o país terão a chance de mostrar seu talento para escrever. O Ministério da Educação lançou, na manhã do dia 02 de Março , na sede da Academia Brasileira de Letras, a segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa. De acordo com o ministro Fernando Haddad, a meta, este ano, é a participação de 80 mil escolas em todo o país, totalizando cerca de nove milhões de alunos participantes. Os estudantes serão envolvidos em oficinas de leitura e produção de textos que serão desenvolvidas nas escolas entre os meses de março e agosto. Com isso, o MEC pretende ampliar o incentivo à leitura e à escrita, além da qualificação dos professores.
"A Olimpíada busca propiciar aos professores participantes qualificação para o ensino do idioma e levar os alunos ao aprimoramento na competência da escrita. É, sem dúvida, uma iniciativa importante, que se soma a outras, para a formação dedocentes nessa área", comentou Haddad.
O tema deste ano "é o lugar onde cada estudante vive" e, a partir dele, os alunos poderão desenvolver textos de diversos gêneros: poema, artigo de opinião, memórias e crônica, dependendo de sua série. Ao longo do proejto, haverá cinco etapas de triagem: escolar, municipal, estadual, regional e, por último, a nacional, prevista para o mês de novembro, em Brasília.
Os 500 professores semifinalistas receberão medalhas de bronze e coleção de livros. Os 152 finalistas serão premiados com medalhas de prata, aparelhos microsystem, e suas respectivas escolas receberão uma placa de homenagem. Por fim, os 20 vencedores da etapa nacional serão presenteados com medalhas de ouro, computadores e impressoras. Além disso, as escolas onde estudam receberão laboratórios de informática e livros.
Os cadastros e inscrições podem ser feitos através do site do Ministério da Educação (http://www.mec.gov.br/). Podem participar da Olimpíada alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ao 3º ano do Ensino Médio.

Fonte: www.mec.gov.br

sábado, 13 de fevereiro de 2010

LINGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL


01. Linguagem:
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A Linguagem está relacionada a fenômenos comunicativos,onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos para comunicar-se.

02. Comunicação: A comunicação, tem a função interagir as pessoas utilizando a linguagem verbal e não-verbal.

03. Código: é um conjunto de sinais convencionados socialmente para a construção e a transmissão de mensagens. Os códigos são muito utilizados quando há necessidade de informar e comunicar com rapidez. Portanto hoje, é comum haver códigos na rua,no trânsito, em rodoviárias,aeroportos,escolas.


04. Tipos de Linguagem.
A linguagem pode ser:
Verbal: a Linguagem Verbal é aquela que faz uso das palavras para comunicar algo.
Podendo ser um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete.

Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as palavras. Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto.
Exemplificando: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito.

Interlocutores: são as pessoas que participam do processo de interação por meio da linguagem.
Locutor: Aquele que produz a linguagem, aquele que fala, que pinta, que compõe uma música, que dança.
Locutário: Aquele que recebe a linguagem.
No processo de comunicação e interação, ambos são interlocutores.

Prof.JR

Reforma Ortográfica

Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945.

Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.