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domingo, 19 de setembro de 2010

Projeto de Leitura e Escrita: Aprendendo a ler com prazer e escrever bem por saber!

Sabe-se que um dos principais problemas na educação da atualidade é a dificuldade que os
educandos têm de ler e produzir textos. Essa é uma reclamação constante não só pelos professores da disciplina Língua Portuguesa, mas de toda a categoria docente.
Pensando nisso, o professor de Língua Portuguesa dos 1 anos, Edivaldo Araújo Júnior, da EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, lança o Projeto: Aprendendo a ler com prazer e escrever bem por saber!
Esse projeto tem como público-alvo, todos os educandos dos 1 Anos, dos cursos de Enfermagem, Hospedagem e Informática, os mesmos utilizarão a biblioteca escolar, como uma potente ferramenta para o desenvolvimento, de sua autonomia intelectual e também do processo de ensino e aprendizagem. Por meio de livros, mas também de revistas, jornais e materiais multimídia.
Portanto, os seguintes aspectos devem nortear o trabalho do educador na biblioteca e que serão conduzidos dentro deste projeto:
1. Organizar o espaço e conhecimento dos materiais: Em um ambiente que convida os educandos dos 1º anos a descobrir, aprofundar e produzir através das leituras e pesquisas realizadas.
2. Difundir o uso da biblioteca dentro e fora da escola: Ressaltando que, não pode restringir-se a um papel meramente didático-pedagógico, ou seja, o de dar apoio para o programa dos professores. Há um eixo educativo que a biblioteca tem de seguir, mas sua configuração deve extrapolar esse limite, porque o eixo cultural é igualmente essencial. Isso significa discutir livros, formar círculos de leitores, reunir grupos de alunos.
3. Clube da Leitura: Ler, discutir e interpretar em momento extra-sala:
Livro Selecionado: “O Caçador de Pipas” – Khaled Hosseini
A obra será trabalhada com os educandos nas seguintes perspectivas:
* Leitura da capa e reflexão sobre a expectativa dos alunos.
* Criação de um texto curto sobre o que o aluno imagina que encontrará no livro.
Depois, a leitura da obra poderá ser contextualizada sob os seguintes parâmetros:
* O texto e o leitor
* O texto no contexto da comunidade
* O texto no contexto da mídia
* O texto no contexto de diferentes artes.

Após a leitura sugere-se que cada aluno avalie o livro quanto ao texto e a sua influência no modo de pensar do leitor, analisando quais foram as ideias ou situações vivenciadas no livro que o surpreenderam ou trouxeram alguma novidade. Toda leitura poderá ser motivadora de trabalhos criativos de livre escolha dos alunos, em qualquer gênero literário ou forma artística.

E o dinheiro público? Vai pra onde? CGU 2010!

Fonte: www.cgu.gov.br

sábado, 18 de setembro de 2010

Concurso de Desenho e Redação(CGU– Edição 2010)

Em 2010, a Controladoria-Geral da União (CGU) realiza a quarta edição do Concurso de Desenho e Redação. O tema é “Como será o futuro do Brasil com o dinheiro público bem aplicado?”. O objetivo é despertar nos estudantes o interesse pelo controle social, a ética e a cidadania por meio da promoção da reflexão e do debate desses temas no ambiente escolar.
O concurso desse ano será nacional, podendo participar alunos do ensino fundamental e médio, além do ensino de jovens e adultos (EJA). Serão premiados 33 alunos e 3 escolas. A inscrição será feita pela escola, que selecionará os melhores trabalhos de seus alunos e os enviará à CGU conforme o regulamento.

domingo, 5 de setembro de 2010

Gil Vicente: Poeta e ourives!

Gil Vicente (1465-1536) é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Há quem o identifique com o ourives, autor da Custódia de Belém, mestre da balança, e com o mestre de Retórica do rei Dom Manuel. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, actor e encenador. É frequentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já que também escreveu em castelhano - partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina.
A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída, ao questioná-la. Foi, o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.
O seu filho, Luís Vicente, na primeira compilação de todas as suas obras, classificou-as em autos e mistérios (de carácter sagrado e devocional) e em farsas, comédias e tragicomédias (de carácter profano). Contudo, qualquer classificação é redutora - de facto, basta pensar na Trilogia das Barcas para se verificar como elementos da farsa (as personagens que vão aparecendo, há pouco saídas deste mundo) se misturam com elementos alegóricos religiosos e místicos (o Bem e o Mal).
Gil Vicente retratou, com refinada comicidade, a sociedade portuguesa do século XVI, demonstrando uma capacidade acutilante de observação ao traçar o perfil psicológico das personagens. Crítico severo dos costumes, de acordo com a máxima que seria ditada por Molière ("Ridendo castigat mores" - rindo se castigam os costumes), Gil Vicente é também um dos mais importantes autores satíricos da língua portuguesa. Em 44 peças, usa grande quantidade de personagens extraídos do espectro social português da altura. É comum a presença de marinheiros, ciganos, camponeses, fadas e demônios e de referências – sempre com um lirismo nato – a dialetos e linguagens populares.
Entre suas obras estão Auto Pastoril Castelhano (1502) e Auto dos Reis Magos (1503), escritas para celebração natalina. Dentro deste contexto insere-se ainda o Auto da Sibila Cassandra (1513), que, embora até muito recentemente tenha sido visto como um prenúncio dos os ideais renascentistas em Portugal, retoma uma narrativa já presente na General Estória de Afonso X. Sua obra-prima é a trilogia de sátiras Auto da Barca do Inferno (1516), Auto da Barca do Purgatório (1518) e Auto da Barca da Glória (1519). Em 1523 escreve a Farsa de Inês Pereira.